Dia 26/12/2010 eu estava saindo de Foz do Iguaçu, sozinha - ou melhor, com minha mãe -, em direção ao país vizinho, Argentina. Depois de passar quase meio ano planejando viajar com minha bf de carona por metade do País de língua espanhola, ela diz que não pode, e que se eu quiser terei que fazer isso sozinha. Está certo, já que foi planejado vamos tentar. Mas, eis que eu não posso mais ir de carona, porque minha mãe ficou muito preocupada em me largar sozinha perdida em outro país, então as 16h estava eu subindo em um ônibus com destino a Buenos Aires.
Tudo estava muito bem, até que lá pela madrugada o casal que estava sentado atrás de mim resolve começar a fazer uns barulhos estranhos, que eu tenho quase certeza que era sexo em plena noite, com o onibus cheio de gentes e tudo. Não fui dar uma conferida porque eu não sou tão cara de pau assim. Então fico achando que eles estavam fazendo sexo, enquanto eu estava entediada a duas poltronas a frente.
Dia 27/12 Chego em Buenos Aires, e assim que boto o meu pezinho fora do onibus e começo a caminhar pela rodoviária, sinto uma gigantesca vontade de ir ao guiche mais próximo comprar uma passagem de volta a Foz do Iguaçu no ônibus que sair primeiro. Me senti perdida e sozinha. Língua estranha, todas as pessoas muito diferentes, tudo muito caro. Fui ao banheiro, lavei o rosto, os dentes, penteei os cabelos. Liguei para o professor de tango que iria me hospedar a partir do dia 30-31 e ele disse que não poderia me hospedar antes, mas que eu poderia ficar em um 'hostel' por um tempo. Dito isso, liguei para as queridas francesas que estavam lá também e fui encontrá-las onde estavam dormindo, a casa do Bernardo. Fomos andar um pouco, tomar algo, voltamos a casa de Bernardo e tomamos banho de piscina. Foi uma tarde super agradável, e eu não poderia esperar um primeiro dia melhor em Buenos Aires. Depois, elas tinham coisas a fazer, e eu tinha que procurar onde era o 'hostel' (que depois eu descobri que era uma pensão de estudantes). Cheguei a noite no hostel, e combinei com um muchacho de irmos fazer algo, já que eu estava entediada e sozinha. Depois de eu ter ido comer algo num restaurante próximo, de tomar banho e desistir de esperar por ele, ele chega e me leva para ver alguns pontos importantes da cidade, como o obelisco, a ponte da mulher, porto madero e um lago/rio que esqueci o nome. Uma noite muy hermosa, como diriam os hermanos.
Dia 28-dez. Acordei meio tarde, e depois do professor de tango dizer que só poderia ir para sua casa depois do dia 30-31, fiquei umas horas na internet mandando pedidos para ficar em casas de outros couches. Após alguns tempos recebi um aceite de um garoto um tanto estranho, que não disse onde era seu endereço. Imaginando que estava certa a localização apresentada no site, fui próximo ao microcentro, onde está todo o comércio e toda a loucura de Buenos Aires. Descobri que ele não morava nem perto dali só depois das 19h quando estava quase desistindo dessa vida de ficar em casa de pessoas. Peguei um ônibus em direção a Palermo. Um homem foi comigo, e estava disposto a me levar até a casa do muchacho para que eu não me perdesse. Que lindo. Quando estávamos no ônibus, entrou um homem bem bebado, e começou a xingar alguém em voz alta. 'boludo, blablabla, te faltan la peluquera y los dientes, blablabla, tiene hijos con un travesti...' e estava muito engraçado ouvir todos estes xingamentos. Quando o homem que estava junto comigo perguntou para o senhor que estava sentado a sua frente quem o bebado estava xingando, e o senhor do banco da frente respondeu que era ele mesmo, o senhor que estava comigo parou de rir na mesma hora, e começou a pedir ao motorista que expulsasse o bêbado do ônibus, que onde já se viu deixar uma pessoa bêbada dentro de um ônibus, que isso não pode acontecer. Foi engraçado. Enquanto o homem não sabia de quem o bebado estava falando, estava engraçado, depois que qualquer um disse que era sobre ele mesmo que o bebado falava, deixou de ser motivo de graça. E o pior é que tudo isso pareceu um grande dejàvú. (caraio como escreve).
Cheguei a casa do Nico, e pude tomar um banho e descansar. Ele disse que eu parecia mais velha, claro, depois de um dia inteiro caminhando e quase morta, até minha irmãzinha pareceria bem mais velha. Eu fui sua primeira hóspede, e foi a primeira vez que eu fiquei na casa de alguém.
Dia 29. Fui passear pela recoleta, um bairro muito conhecido em BsAs. Também fui ao museu de belas artes. Estive com dois brasileiros, e, como tinha brasileiros lá! Se eu prestasse muita atenção em todas as conversas perceberia que quase 40% dos que estavam lá eram conterrâneos. hahaha Tinha mais brasileiro lá, que em Foz do Iguaçu! Tudo culpa do Real, que está bem mais valorizado que os pobres Pesos Argentinos...
Bueno, vou continuar outro dia, boa noite.
Tudo estava muito bem, até que lá pela madrugada o casal que estava sentado atrás de mim resolve começar a fazer uns barulhos estranhos, que eu tenho quase certeza que era sexo em plena noite, com o onibus cheio de gentes e tudo. Não fui dar uma conferida porque eu não sou tão cara de pau assim. Então fico achando que eles estavam fazendo sexo, enquanto eu estava entediada a duas poltronas a frente.
Dia 27/12 Chego em Buenos Aires, e assim que boto o meu pezinho fora do onibus e começo a caminhar pela rodoviária, sinto uma gigantesca vontade de ir ao guiche mais próximo comprar uma passagem de volta a Foz do Iguaçu no ônibus que sair primeiro. Me senti perdida e sozinha. Língua estranha, todas as pessoas muito diferentes, tudo muito caro. Fui ao banheiro, lavei o rosto, os dentes, penteei os cabelos. Liguei para o professor de tango que iria me hospedar a partir do dia 30-31 e ele disse que não poderia me hospedar antes, mas que eu poderia ficar em um 'hostel' por um tempo. Dito isso, liguei para as queridas francesas que estavam lá também e fui encontrá-las onde estavam dormindo, a casa do Bernardo. Fomos andar um pouco, tomar algo, voltamos a casa de Bernardo e tomamos banho de piscina. Foi uma tarde super agradável, e eu não poderia esperar um primeiro dia melhor em Buenos Aires. Depois, elas tinham coisas a fazer, e eu tinha que procurar onde era o 'hostel' (que depois eu descobri que era uma pensão de estudantes). Cheguei a noite no hostel, e combinei com um muchacho de irmos fazer algo, já que eu estava entediada e sozinha. Depois de eu ter ido comer algo num restaurante próximo, de tomar banho e desistir de esperar por ele, ele chega e me leva para ver alguns pontos importantes da cidade, como o obelisco, a ponte da mulher, porto madero e um lago/rio que esqueci o nome. Uma noite muy hermosa, como diriam os hermanos.
Dia 28-dez. Acordei meio tarde, e depois do professor de tango dizer que só poderia ir para sua casa depois do dia 30-31, fiquei umas horas na internet mandando pedidos para ficar em casas de outros couches. Após alguns tempos recebi um aceite de um garoto um tanto estranho, que não disse onde era seu endereço. Imaginando que estava certa a localização apresentada no site, fui próximo ao microcentro, onde está todo o comércio e toda a loucura de Buenos Aires. Descobri que ele não morava nem perto dali só depois das 19h quando estava quase desistindo dessa vida de ficar em casa de pessoas. Peguei um ônibus em direção a Palermo. Um homem foi comigo, e estava disposto a me levar até a casa do muchacho para que eu não me perdesse. Que lindo. Quando estávamos no ônibus, entrou um homem bem bebado, e começou a xingar alguém em voz alta. 'boludo, blablabla, te faltan la peluquera y los dientes, blablabla, tiene hijos con un travesti...' e estava muito engraçado ouvir todos estes xingamentos. Quando o homem que estava junto comigo perguntou para o senhor que estava sentado a sua frente quem o bebado estava xingando, e o senhor do banco da frente respondeu que era ele mesmo, o senhor que estava comigo parou de rir na mesma hora, e começou a pedir ao motorista que expulsasse o bêbado do ônibus, que onde já se viu deixar uma pessoa bêbada dentro de um ônibus, que isso não pode acontecer. Foi engraçado. Enquanto o homem não sabia de quem o bebado estava falando, estava engraçado, depois que qualquer um disse que era sobre ele mesmo que o bebado falava, deixou de ser motivo de graça. E o pior é que tudo isso pareceu um grande dejàvú. (caraio como escreve).
Cheguei a casa do Nico, e pude tomar um banho e descansar. Ele disse que eu parecia mais velha, claro, depois de um dia inteiro caminhando e quase morta, até minha irmãzinha pareceria bem mais velha. Eu fui sua primeira hóspede, e foi a primeira vez que eu fiquei na casa de alguém.
Dia 29. Fui passear pela recoleta, um bairro muito conhecido em BsAs. Também fui ao museu de belas artes. Estive com dois brasileiros, e, como tinha brasileiros lá! Se eu prestasse muita atenção em todas as conversas perceberia que quase 40% dos que estavam lá eram conterrâneos. hahaha Tinha mais brasileiro lá, que em Foz do Iguaçu! Tudo culpa do Real, que está bem mais valorizado que os pobres Pesos Argentinos...
Bueno, vou continuar outro dia, boa noite.
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